quinta-feira, 29 de julho de 2010

Liberdade de Expressão tem Limite SIM

Toda Liberdade implica também em responsabilidade. Isso vale para qualquer pessoa, nação, país e etc. Até para a liberdade de expressão.

Algumas pessoas usam esse direito para incitar o ódio, o racismo, a homofobia, o proselitismo religioso, o preconceito, as guerras, os conflitos, a fofoca, insulto à nações e sua cultura, herança e dignidade.
Liberdade de expressão em excesso gera esses males citados acima.

Então, nós pedimos que você pense duas, três ou mil vezes antes de dizer e escrever alguma coisa.

sábado, 10 de janeiro de 2009

[Internacional] Obama: o que irá mudar?

Por Daian Cohen (Possidonio)


O mundo praticamente parou pra contemplar a vitória de Barack Obama nas eleições dos EUA. Muitas nações se enchem de esperança de um futuro promissor. Parece que, com a vitória de Obama, o mundo se esqueceu das atrocidades cometidas e patrocinadas pelos EUA ao longo da História, e que com a ascensão do primeiro presidente negro dos Estados Unidos este país se redimirá de seus erros e nascerá um país totalmente diferente.
No decorrer dos anos, o mundo se move pela emoção, pela esperança. Foi assim nas Diretas Já, foi assim no fim da Segunda Guerra mundial, foi assim também, quando no país do Tio Sam , Franklin Roosvelt criou o New Deal e tirou os Estados unidos da lama. Hoje, 80 anos depois da quebra da bolsa em 1929, uma revolução, diga-se de passagem, surge no seio da sociedade norte-americana. Um presidente negro, vencendo a segregação que existe até hoje, sim, nos Estados Unidos, conquista a preferência do eleitorado e vence um candidato tradicionalista, a face do povo americano, McCain. E que coisa! Neste ano, os Estados enfrentando uma crise que levou o fordismo a pôr as mãos na cabeça. Cabe, então, a Obama ter que agradar a gregos e troianos dentro de se seu país, salvar a pátria e receber os louros da vitória. Mas, e o resto do mundo? O por quê dessa expectativa?
Os países emergentes sempre estiveram excluídos dos anseios dos países desenvolvidos. Não há cooperação. Não existe o “bom samaritano” que irá acudir o necessitado em se tratando de globalização. A nova ordem mundial não comporta a predileção, a simpatia, pois, a bem da verdade, Obama é americano e em nome deles governará. O Neoliberalismo não escolhe gênero, rosto, simpatia, etnia. Nesse sistema o que vale é a esperteza, é o que sai na frente. Ou quem irá achar que o governo americano, quem quer que seja que o represente, irá dar assistência aos aflitos? Principalmente agora, em épocas de vacas magras, se na ocasião do “boom” econômico, quando os EUA tinham dinheiro pra dar, vender e jogar no lixo, tomou esta última atitude citada, financiando invasões no oriente médio, ditaduras, em nome de sua hegemonia? Claro que as melhoras, as mudanças irão acontecer, mas quem vai sentir a diferença são os americanos. Otimistas quanto ao futuro, todos devemos ser. Mas otimismo sem realidade se chama ilusão.
Está mais do que na hora de as sociedades emergentes tomarem conta de si. Ser um espectador da História exige frieza pra compreender que a “mola-mestra” do mundo sempre foi dinheiro e poder. No caso dos EUA não podemos excluí-los desse rol. Com toda certeza, o povo americano não deixará sua seguridade e autonomia em detrimento de uma boa relação internacional. Os EUA sempre quererão estar acima de tudo e todos, ser o grande agiota. Por enquanto nossa obrigação como cidadãos é respeitar a esperança de quem a possui, e cuidar do nosso nariz, pois esperar pelos EUA não dá.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

[Internacional] Israel e a Operação de Gaza

O mundo ficou surpreendido pela notícia de que o Exército de Israel (Tzahal) estava com uma operação de bombardeio em curso na região da Faixa de Gaza. O objetivo era neutralizar os ataques de foguetes protagonizados pelo Hamas, partido e grupo terrorista palestino que comanda com mãos de ferro a região.

A Faixa de Gaza, território conquistado por Israel na Guerra dos Seis Dias em 1967, foi desocupado em 2006 como parte de um acordo de paz com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) a fim de garantir a criação de um Estado independente palestino ao lado de Israel com fronteiras seguras e pacíficas. No mesmo ano, as eleições realizadas nos territórios palestinos deram vitória legislativa ao Hamas, que a partir de então passaram a ganhar mais influência política. Entretanto, brigas internas e violentas entre o grupo partidário extremista e o Fatah, partido do atual presidente da ANP, Mahmoud Abbas (Abu Mazen) fizeram com que o Hamas concentrasse seus poderes na Faixa de Gaza, tornando os palestinos politicamente divididos.

É óbvio que os problemas dos palestinos afetaram e preocuparam a sociedade e o governo israelense. Com a faixa de Gaza nas mãos, o Hamas concentrou seus esforços maquiavélicos em atacar e amendrontar Israel e seu povo com lançamento de foguetes Kassam e Katiusha no sudoeste do país, atacando cidades como Ashkelon e outras. O medo que esses foguetes causavam a população desta e de outras cidades de Israel era algo insuportável. Apesar disso, os lideres de Israel ainda assim procuravam executar planos de trégua, apesar das respostas esporádicas do exército israelense.

A operação de Gaza tinha e tem como principal objetivo neutralizar e enfraquecer o poder bélico do Hamas e com isso proteger a vida e a integridade do povo de Israel. Uma das acusações que têm se feito a respeito desse ataque ao Hamas por parte de Israel era de que a operação "seria desproporcional" aos ataques de foguetes dos extremistas palestinos. Em primeiro lugar, a Faixa de Gaza é um território que possui uma das mais altas taxas de densidade demográfica do mundo(com 4,116km2 por habitantes), já que dentro daquele território vivem mais de 1 milhão de pessoas dentro de uma área equivalente a 1/3 da cidade de São Paulo, um pouco menor que a cidades de Fortaleza e Belo Horizonte no Brasil e equivalente ao tamanho da cidade norte-americana de Detroit e a capital da Sérvia, Belgrado.

Uma das coisas que mais me preocupa além desse fato envolvendo Gaza e sua alta e mal planejada densidade demográfica é o fato desses palestinos, assim como os libaneses do sul do Líbano e principalmente os árabes em geral serem usados como escudos humanos por parte de seus "líderes" políticos. O Fundamentalismo é algo perigoso e inerente a todas a s crenças, sejam elas muçulmanas, cristãs, judaicas e etc. Independentemente de que ainda uma grande parte dos árabes e outras pessoas digam o contrário, Israel é um Estado soberano e independente e têm o direito e o dever inalienável de defender o seu território. Uma das coisas que não tem sido noticiadas pela "grande mídia" é que médicos israelenses estariam fazendo atendimento de vários dos feridos e que a maioria das baixas eram de membros do Hamas, e não de civis como tem sido noticiado.

Uma das coisas que o SIMPLES OBSERVADOR, o caro amigo leitor e todos aqueles que leêm o blog ao redor deste gigantesco planeta têm a consciência de que este conflito no Oriente Médio é ruim para todos - tanto para o lado israelense quanto para os próprios árabes, sejam eles palestinos, libaneses, sírios e etc. Este conflito secular entre povos considerados parentes de sangue e que se complementam em vários aspectos tem chamado a atenção do mundo. Afinal de contas, a Terra de Israel é sagrada para os judeus, cristãos e muçulmanos. Um dos principais centros da fé mundial. Falar de Oriente Médio requer paciência diante de um assunto tão efervescente e que faz expelir as mais diversas paixões, entre aqueles que são ou não religiosos, que são ou não atrelados a ideologias políticas ou mesmo pelo significado do lugar que representa na mente de algumas pessoas.

O povo árabe precisa de líderes de verdade, não de "chefes tribais" que exercem o poder com mãos de ferro. Umas das coisas que aprendemos é que democracia é algo que não se impõe, se constrói. A democracia é uma construção coletiva de cada nação, povo e país, apesar dessas definições parecerem semelhantes o que não deixa da diferença não parecer ser tão imperceptível.

Não tenho ódio dos árabes, porque os árabes são parentes de sangue do Povo Judeu; são praticamente irmãos. Na verdade, eu fico desapontado (assim como todos nós) com a intolerância no qual os povos são submetidos. O que não quer dizer que haja entre os judeus pessoas que não gostam dos árabes, o que também não deixa de ser ruim. Independentemente do número de baixas entre os dois povos, a guerra é ruim para todos. Que haja paz na Terra de Israel e em todo Oriente Médio e o mundo inteiro.

domingo, 28 de dezembro de 2008

[Cinema/TV] Emmanuelle Chriqui

Simplesmente, não é fácil explicar porque não gostar de Emmanuelle Chriqui, uma das atrizes mais lindas da atualidade. Esta bela, gata e linda judia canadense de 31 anos, de origem marroquina tem chamado atenção por seu talento nato, sua beleza e por sua simpatia.

Anne Sophie Emmanuelle Chriqui nasceu em Montreal, Quebec, e nasceu numa família de imigrantes judeus marroquinos. Sua mãe nasceu em Casablanca e o pai é de Rabat. Chriqui tem parentes em Israel e foi educada no Judaísmo Ortodoxo sefradita. Ela tem um irmão maior, Serge e uma irmã maior, Laurence. Ainda menor, sua família mudou-se para Toronto. Cresceu no subúrbio da cidade canadense. Suas aulas de interpretação foram pagas por seu irmão mais velho Serge. Chriqui assistiu a aulas de interpretação na Unionville High School. Depois de terminar o ensino secundário, ela continuou sua carreira de atriz.

Emmanuelle Chriqui começou sua carreira aos 10 anos quando fez comerciais para a rede de restaurantes Mc Donalds. Depois de várias participações em filmes e seriados incluindo The O.C e Entourage a atriz canadense ganhou a cada diz notoriedade e reconhecimento.

Conhecida por ser uma mulher bonita, atraente e simpática, Chriqui já foi citada entre as 100 mulheres mais sensuais do mundo pela revista Maxim, no ano de 2006, ocupando a posição 37. Mas convenhamos, amigos e SIMPLES OBSERVADORES, esta moça deveria uma das primeiras, senão a número 1, pois se tratar de uma beleza magnífica.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

[Política] Fidelidade Partidária a quem mesmo?

Sinceramente, o mandato do deputado não é do partido, e sim é o mandato do povo. A fidelidade partidária tornou privativa uma coisa que é do povo: o mandato de seus representantes. Não há nada previsto na Constituição Federal que possa permitir positivamente juridicamente esse assunto.

O objetivo da fidelidade partidária surgiu dos partidos de oposição ao Governo Federal que não queriam perder espaço no Congresso Nacional e nas demais câmaras legislativas municipal e estadual. E também contribui para a "politização" das instituições jurídicas democráticas do país.

Quem perde com isso é o povo brasileiro.

domingo, 21 de dezembro de 2008

[Cinema&TV] Jewel Staite, a jóia de Stargate.

Jewel é tradução inglesa de "jóia". Realmente, esta canadense de 26 anos é uma jóia e um colírio para os olhos. A bela Jewel Staite merecia realmente um post em nosso blog principalmente pela pessoa sorridente e talentosa que esta é. 

Jewel Belair State nasceu na cidade de White Rock, na província da Columbia Britânica, Canadá, em 2 de junho de 1982. Filha mais nova de uma família de sete irmãos, ela começou a carreira ainda pequena com seis anos mesclando como atriz e como modelo. Estudou no Vancouver Film School e trabalhou no Vancouver Youth Theatre. Os hobbies de Staite são viajar e escrever. Atualmente Jewel está envolvida em instituições de caridade como a fundação que cuida de portadores de dislexia e é militante na luta contra o virus da AIDS. 

Staite ganhou reconhecimento de seu trabalho como Kaylee Frye na série de ficção científica Firefly e no filme Serenity, também de ficção científica. Outro trabalho notório de Jewel foi em Wonderfalls, onde interpretou Heidi Gotts. A exemplo de Firefly, Wonderfulls foi cancelada após poucos episódios pela FOX. Mas isso não abalou Jewel. Muito pelo contrário: ela atualmente atua no seriado Stargate Atlantis, um dos seriados da franquia Stargate, onde faz o papel da Dra. Jennifer Keller , a chefe médica da base Atlantis. Na sua vida pessoal, ela mantém compromisso matrimonial com o também ator Matt Anderson desde abril de 2003. 

Aqui estão algumas fotos da estrela de Stargate Atlantis, a bela e simpática Jewel Staite. 








Música, Cultura e Sociedade

Convencionalmente, existem dois tipos de música: a música erudita e a música popular. Mas no nosso entender, existem três tipos de música: a música erudita, a música popular e a música do povão. Não é de alguma forma criar uma nova hierarquia musical, mas também é aquela história: existe música apenas para ouvir, existe música apenas para dançar, como também existe aquela música para as duas formas. 

A música é uma das mais importantes expressões de um povo, de uma cultura e de uma nação. É nesse ponto que ela tem o papel importante de excelência numa sociedade. O mundo da música, nesses ultimos tempos, tem passado por processo de dinamismo e versatilidade muito grande, onde há o encontro de ritmos diferentes em um só ritmo (coisa inimaginável até umas décadas atrás, não que isso às vezes não acontecia), novos horizontes e novos ritmos e movimentos musicais surgindo todos os dias. 

Podemos dizer que o Brasil é o país com a maior versatilidade musical do mundo. Um país com grande diversidade étnica, não só produz misturas raciais e culturais como também na área musical tem causado uma repercussão maior do que os outros setores.

Criar a noção de uma cultura popular brasileira requer uma tarefa árdua, mas nem um pouco difícil. Mesmo que tal tarefa tenha sido arquitetada por pessoas do porte de Gonçalves Dias, Olavo Bilac, Câmara Cascudo, Oswald de Andrade e os modernistas de 1922, Monteiro Lobato, Luis Gonzaga, Tiago de Melo, Gilberto Freyre, Jorge Amado, Patativa do Assaré, José de Alencar, Machado de Assis e tantos outros - o Brasil merece se redescobrir a cada dia; Não mais através de caravelas ajudadas pelo vento, mas do coração e da atenção de cada cidadão e do povo brasileiro. 

Quando nos deparamos com a qualidade "baixa" de algumas canções e músicas que são tocadas pelo Brasil afora, os intelectuais tem a tendência de criar um tribunal extraordinário para julgar e condenar aqueles que "emburrecem" o povo e os estimulam a consumir uma "cultura inútil". Falo das músicas de algumas bandas de forró eletrônico com algumas letras lascivas oriundas do funk carioca. Se as músicas de duplo sentido existem na Música do Povão, é porque na Música Popular permitiram isso. E digo mais: se os intelectuais mais alguns setores da sociedade que não concordam com as letras, ao invés de humilhar esse povo, porque estes não vão dar um auxílio cultural a este povo? 

O objetivo deste tópico não é defender e nem elogiar, mas procurar compreender. Não cabe a nós julgar o que é produzido ou interpretado pelos quatro cantos do país e do mundo, mas procurar entendê-los. Tanto moralismo exacerbado por aí nos dá uma idéia de um novo "caça-ás-bruxas" que pretende instaurar uma histeria coletiva e social. Isso não queremos. O que queremos é que se o Brasil quiser ser uma nação melhor, mais justa para todos os seus respectivos cidadãos, é preciso estar equidistante das velhas ideologias políticas e dos moralismos políticos e sociais que tem infelicitado este país e trazido atraso político e econômico. Se quisermos um povo mais inteligente, queremos que essa inteligência seja independente e pura. Se queremos que o povo escute "boa música", é preciso despertar no coração do povo brasileiro o que há de melhor. Simplesmente impor, colocando "goela abaixo" geraria conflitos sociais em escala inimaginável. Um bom dessa idéia alternativa é recolocação da música como matéria nas escolas públicas e particulares. É uma das formas, entre muitas outras alternativas, de tornar o acesso à boa música de uma maneira mais saudável e democrática.